O casal John e Jenny adotou um labrador que cabia numa caixa de sapato. Mas aquela doçura logo se transformou num mastodonte capaz de virar a casa de cabeça para baixo. Seu nome: Marley. O astro do filme Marley e Eu, lançado em 2008, fez muita gente chorar e ajudou a colocar a raça em evidência. Hoje, o labrador é o preferido em diversos países, como EUA e Austrália. Afetuoso e leal, Marley existiu de fato – pertenceu a John Grogan, autor do livro que inspirou o longa. E é um exemplar típico da raça. O labrador é ativo, adora correr e brincar.
Mas sabe se adaptar às situações. Vai bem como cão-guia e também ajuda em resgates. O olfato apurado lhe permite encontrar vítimas de avalanches enterradas em até 6 m de neve. A raça descende do cão-de-são-joão, originário da província canadense de Terra Nova e Labrador. Hoje extinto, ele ajudava os pescadores a recuperar peixes caídos das redes. No século 19, o país elevou impostos sobre os cães para proteger os rebanhos de ovelhas. O cão-de-são-joão só não sumiu à época porque dois ingleses haviam levado filhotes para a Europa. Os exemplares dessa criação passaram a ser chamados de labradores.
Fonte
https://super.abril.com.br/ciencia/as-20-racas-de-cachorro-mais-queridas-do-brasil/